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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Apucarana, deborah

Avaliar-se é recriar-se. Cair sobre os próprios joelhos é um bom aprendizado para aqueles que não temem a dor do erro. Eu, que sempre me consagrei ao culto dos defeitos, ainda que alheios, peço insistentemente o gozo da faca sobre o meu peito. Que lágrimas de sangue molhem a face da vaidade e a faça morrer, sufocada em sua arrogância. Quero que renasça em mim o silêncio dos virtuosos. Aquele silêncio branco, manso, profundo. Tenho sede de percorrer o caminho do meio... nem à direita, nem à esquerda. O do meio! É esse o rumo que devem tomar os meus pés cansados.

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